Começamos a namorar. E a namorar de verdade.
De repente, me vi de alianças. Claro, não eram 'aquelas' alianças....mas já era simbolico.
Resolvemos investir naquela relação louca e atraente.
Eu ainda morava com o casal de amigos, mas com Debora, tudo foi rapido demais. E estavamos quase casadas. A convivencia diaria estava cada vez mais forte, mais certa.
Numa discussão que só poderia dar em m..., acabei desfazendo minha moradia com o casal.
Ja estavamos quase entrando num ringue. Era hora de tomar meu rumo.
Mas naquele momento, eu estava muito envolvida com Debora, e ela, resolveu assumir nossa relação de todas as formas que podia.
Ficou um clima pessimo dentro de meu apartamento, então, depois de uma conversa ao telefone com minha mãe, e depois com minha irmã, acabei cogitando a ideia de tentar sair da cidade. Correr outros riscos.
Experimentar uma outra cidade, mais pacata, mas com planos financeiros bem melhores.
Minha familia sempre insistiu que eu fosse para perto deles. Mas ele residem numa cidade muito pequena. E quando digo 'pequena', não me refiro somente a espaço, mas principalmente em valores, preconceitos...
E nunca pensei que teria força para enfrentar certas 'dores de cabeça'.
Mas tentei. Depois que ouvi da boca de Debora, palavras de incentivo, me senti mais segura. Ainda mais, quando percebi que ela iria junto comigo.
Foi tudo uma loucura!
Em pouco tempo, refiz minhas malas, sai do apartamento onde morava com o casal e fui parar na casa de Debora.
Confesso que esse não era um dos melhores planos que eu tinha. Nunca gostei, apesar de não ter o que reclamar, de morar na casa da familia, dos sogros, enfim. Gosto do meu canto.
Mas foi uma opção temporaria. Afinal, logo eu viajaria para outra cidade. E já estavamos nos organizando para isso. Não era nem inteligente recomeçar um outro aluguel.
Era necessario apostar nessa nova experiencia. Eu tambem, mesmo não assumindo, já me sentia sufocada por tudo que me rodeava.
Depois de sair de um relacionamento longo, estava certa de que não voltaria atras nos meus planos. Eu queria conhecer mais coisas, lugares, pessoas...
A casa de Debora estava em reforma, e nos sentiamos meio deslocadas.
Ela morava apenas com a mãe e o irmão mais velho, com quem não se dava bem.
Mas praticamente, não os viamos. E com a reforma, menos ainda.
A casa estava uma loucura, e procuravamos sempre algo que nos tirasse de lá.
Os vicios estavam sempre por ali. Assombrando nossos passos. Sabe como é...tinhamos nossas experiencias atoladas no nosso curriculo.
E as vezes fica dificil sair de certos habitos...E começamos a aproveitar a loucura da despedida.
Muita farra, mas poucas despedidas.
Um mês se passou.
E de kombi, que diga-se de passagem, foi emociante e hilário, seguimos para o interior.
Essa foi apenas a nossa primeira viagem...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Primeira tentativa
Eu estava assustada ainda. Eu ainda não a conhecia direito e já estava me sentindo 'prometida'.
Débora tinha um jeito de ser, uma ira com a família e uma eterna depressão...
E eu sempre aquela de 'bem com a vida', topando todas. Naquele momento, saindo de um relacionamento de muito tempo e me sentindo ainda perdida.
Quando me vi me envolvendo cada dia mais, ainda tentei evitar entrar de cabeça. Um novo compromisso? Depois de seis anos?
Mas também nunca fui de me podar de arriscar. E passional como sou, sempre deixei que rolasse paixões. Dessa forma, dei uma chance a nos duas. E senti que ela me faria bem.
E eu, a ela.
Mas eu precisei resolver umas pendências que logo se tornariam problemas.
Como conheci Débora já entre amigos, curtindo noitadas e barzinhos, ficamos primeiramente amigas.
E estávamos, as duas envolvidas com outras pessoas.
Costumamos dizer que não eram 'envolvidas', e sim de caso. 'Ficando" com alguém, sem grandes compromissos.
E dessa sai com muita dor de cabeça, e quase com um término que me impediria de ter o que contar dessa historinha dos mojos.
Depois de uma noite mal dormida, fui ao encontro de um amigo. Grande amigo. Embaixo de sua casa, ficava funcionando um barzinho, no qual gostávamos de nos encontrar para conversar.
Carlos me daria vários conselhos maravilhosos, e ficaríamos ali o resto da noite. E, ao anoitecer, o barzinho ficaria mais agitado e Débora logo apareceria para me deixar nervosa.
Passou de carro e olhou para o bar como se me procurasse. Ao me ver, apenas balançou a cabeça com uma leve tristeza no olhar.
Não hesitei e com um torpedo via celular, pedi que desse uma paradinha para conversar comigo.
E ela voltou.
Depois de conversamos, bêbadas os beijamos e fomos para a casa dela.
Ela chegou a me assustar com um pânico que teve dos relâmpagos. Sua mãe estava lá.
Aquela noite foi de lagrimas e de insônia ao lado dela.
Perguntei-me a noite toda porque não insisti em voltar para minha casa.
Com o tempo eu iria perceber que valeu a pena...
Débora tinha um jeito de ser, uma ira com a família e uma eterna depressão...
E eu sempre aquela de 'bem com a vida', topando todas. Naquele momento, saindo de um relacionamento de muito tempo e me sentindo ainda perdida.
Quando me vi me envolvendo cada dia mais, ainda tentei evitar entrar de cabeça. Um novo compromisso? Depois de seis anos?
Mas também nunca fui de me podar de arriscar. E passional como sou, sempre deixei que rolasse paixões. Dessa forma, dei uma chance a nos duas. E senti que ela me faria bem.
E eu, a ela.
Mas eu precisei resolver umas pendências que logo se tornariam problemas.
Como conheci Débora já entre amigos, curtindo noitadas e barzinhos, ficamos primeiramente amigas.
E estávamos, as duas envolvidas com outras pessoas.
Costumamos dizer que não eram 'envolvidas', e sim de caso. 'Ficando" com alguém, sem grandes compromissos.
E dessa sai com muita dor de cabeça, e quase com um término que me impediria de ter o que contar dessa historinha dos mojos.
Depois de uma noite mal dormida, fui ao encontro de um amigo. Grande amigo. Embaixo de sua casa, ficava funcionando um barzinho, no qual gostávamos de nos encontrar para conversar.
Carlos me daria vários conselhos maravilhosos, e ficaríamos ali o resto da noite. E, ao anoitecer, o barzinho ficaria mais agitado e Débora logo apareceria para me deixar nervosa.
Passou de carro e olhou para o bar como se me procurasse. Ao me ver, apenas balançou a cabeça com uma leve tristeza no olhar.
Não hesitei e com um torpedo via celular, pedi que desse uma paradinha para conversar comigo.
E ela voltou.
Depois de conversamos, bêbadas os beijamos e fomos para a casa dela.
Ela chegou a me assustar com um pânico que teve dos relâmpagos. Sua mãe estava lá.
Aquela noite foi de lagrimas e de insônia ao lado dela.
Perguntei-me a noite toda porque não insisti em voltar para minha casa.
Com o tempo eu iria perceber que valeu a pena...
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